A Campanha #AgostoDourado vem todo o ano para promover e apoiar o aleitamento materno.
A recomendação pelo Ministério da Saúde é para que a criança seja amamentada na primeira hora de vida (a chamada "hora dourada"), de forma exclusiva pelos primeiros 6 meses de vida (momento em que a introdução alimentar deve ser iniciada), estendendo até os 2 anos de vida ou mais.
Nesse ano de 2020, o slogan da Sociedade Brasileira de Pediatria SBP é o "Aleitamento Materno é 3 vezes mais cuidado":
Falando em tempos de COVID-19, não há, até o momento, nenhuma evidência conclusiva de transmissão da doença pelo leite materno.
Mas dos anticorpos da mãe para o bebê, sim!! Nesse sentido, e tendo em vista também todas as outras vantagens do aleitamento (como reduzir o risco de doenças alérgicas, melhorar a digestão e fortalecer a arcada dentária para o bebê, além de diminuir o sangramento no pós parto, acelerar a perda de peso, reduzir a incidência de câncer de mama, ovário e endométrio e proteção contra doenças cardiovasculares para a mamãe), o aleitamento materno deve, SIM, ser promovida mesmo durante a pandemia.
Mas e se a mãe estiver com COVID-19?
No caso da mãe estar com a doença (ou suspeita dela), a amamentação também é permitida, mas algumas medidas de higiene e precaução devem ser tomadas a fim de evitar o contágio respiratório pela proximidade da mãe com o bebê, como:
Outra opção é a mãe realizar a ordenha do leite e ofertar ao bebê.
Mais importante ainda, o aleitamento materno garante maior contato do bebê com a mãe, essencial para ambos, ainda mais em uma época de pandemia.